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Foto: ClickPB
Se você começou a correr ontem ou já tem um bom tempo de estrada, uma coisa é certa: correr é um processo. Um caminho com etapas bem definidas, como degraus de uma escadaria. Cada fase tem seus desafios, seus aprendizados e suas recompensas. E o mais importante: cada fase merece ser vivida com consciência, paciência e propósito.
Como treinador de corrida e educador físico, Joni Costa, da JC Assessoria Esportiva, sempre diz: "Correr bem não é só correr rápido. É saber onde você está hoje e o que precisa fazer para evoluir com segurança, consistência e alegria." Pensando nisso, dividi aqui as cinco grandes fases da corrida, que todo corredor atravessa em algum momento da sua jornada.
Aqui é onde tudo começa. E não importa se você está começando do zero ou voltando depois de muito tempo parado: essa é a fase da construção de hábitos e da reconquista do corpo.
Na fase da adaptação, o objetivo principal é criar consistência. O treino não precisa (e nem deve) ser intenso. O foco está em educar o corpo a se mover com frequência, respeitando os limites, escutando os sinais e construindo uma base de resistência geral.
Você vai correr devagar, talvez alternar corrida e caminhada, e tudo bem. Aqui, o mais importante é manter o corpo em movimento, sem pressa e sem cobranças. É o momento de ouvir o corpo, adaptar músculos, tendões e articulações a essa nova rotina e, aos poucos, começar a sentir prazer na corrida.
Dica do Joni: três treinos leves por semana, combinando caminhada e corrida, já são um ótimo começo. A meta é não parar.
ada a fase inicial, seu corpo já entende o recado: correr virou parte da sua vida. Agora, entramos na fase de base, onde a brincadeira começa a ficar mais séria. Aqui, o objetivo é aumentar gradualmente o volume dos treinos, ou seja, correr mais tempo e mais quilômetros por semana.
Mas atenção: volume não significa intensidade. A maioria dos treinos ainda será em ritmo confortável. A grande sacada dessa fase é fortalecer o corpo como um todo: coração, pulmões, músculos, articulações e até mesmo a cabeça.
É aqui que muitos corredores negligenciam a musculação ou o reforço muscular e acabam com lesões. Mas quem entende o jogo sabe que essa fase é o alicerce de todo o resto.
Dica do Joni: priorize treinos contínuos em ritmos fáceis e, se possível, inclua subidas leves e treinos de força. É a base que segura tudo depois.
Agora sim, o bicho começa a pegar, no bom sentido! Você já tem uma base sólida, corre com constância, e sente que pode dar um o a mais. Chegamos na fase de desenvolvimento, onde você começa a brincar com ritmos, intensidades e técnicas.
É nesse momento que entram os treinos intervalados, os tiros, os fartleks, os longões progressivos. O corpo está mais forte, e o foco a a ser melhorar a eficiência da corrida, tanto em termos de velocidade quanto de economia de energia.
Você também começa a prestar mais atenção à sua mecânica: postura, ada, cadência, respiração. Tudo isso faz parte da evolução. E acredite: não é só correr mais rápido, é correr melhor.
Dica do Joni: inclua treinos variados na semana e escute seu corpo. A recuperação é tão importante quanto o estímulo.
A fase da performance é para aqueles que já têm um tempo de corrida, aram por outras etapas, e agora querem baixar tempos, disputar pódios ou atingir metas específicas.
Aqui, os treinos são mais estruturados e personalizados. Tudo é feito com mais estratégia: intensidade controlada, descanso calculado, alimentação ajustada, testes de ritmo, controle de carga. A corrida vira quase um laboratório, onde cada treino tem um objetivo bem definido.
Mas não se engane, como diz Joni: "Performance não significa virar um robô". Um bom plano de treino tem espaço para imprevistos, ajustes e leveza. Afinal, correr continua sendo uma paixão, e não uma planilha opressora.
Dica do Joni: se você está nessa fase, vale a pena ter o acompanhamento de um profissional. Aqui, o detalhe faz a diferença.
A quinta e última fase é a da especialização. Quando o corredor já tem anos de prática, sabe o que funciona para si, conhece seu corpo, seu ritmo e seus limites. Ele (ou ela) escolhe com mais clareza os tipos de prova que quer fazer e se aprofunda nelas.
Alguns vão para as maratonas. Outros mergulham nas trilhas. Alguns viram ultramaratonistas, outros focam em melhorar nos 5 ou 10km. Aqui não existe certo ou errado, existe escolha.
O treinamento é altamente específico, com foco em resistência extrema, estratégias avançadas de recuperação, ciclos de carga e descarga e, em muitos casos, acompanhamento multidisciplinar (nutrição, fisioterapia, biomecânica, etc).
Dica do Joni: nessa fase, menos é mais. O grande desafio é manter o equilíbrio entre carga e recuperação. Você não precisa provar mais nada pra ninguém, só continuar fazendo o que ama com inteligência.
A jornada da corrida é única para cada pessoa. Não existe um tempo certo para avançar de fase, nem um destino final. A verdade é que, às vezes, a gente volta uma fase para depois avançar duas. E tudo bem.
O que importa é seguir. Com clareza, com amor ao processo e com respeito ao corpo. Não se compare com os outros. Não corra por obrigação. Corra porque você descobriu que, quando os pés se movem, a alma respira.
Se você está na adaptação, celebre cada o dado.
Se está construindo base, sinta orgulho do que está criando.
Se está desenvolvendo ritmo, sinta-se desafiado e vivo.
Se busca performance, respeite o processo.
E se chegou à especialização, seja exemplo e inspiração.
A corrida é feita de fases — mas, acima de tudo, é feita por pessoas.
E você, com seu ritmo, sua história e sua garra, faz parte desse movimento.
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Fonte: clickpb.com.br